terça-feira, 12 de julho de 2016

As Armas de Canudos.

Introdução.

A Guerra de Canudos, foi um sangrentissimo conflito militar ocorrido dentro do território brasileiro, no final do século XIX, entre 1896 e 1897, sendo a primeira grande experiência militar do Brasil após a Guerra Do Paraguai, e a primeira após a Proclamação Da Republica em 1889, quando militares, iniciaram um golpe e depuseram o Imperador Dom. Pedro II.

Veremos neste artigo como a Guerra de Canudos, foi não só um dos mais cruéis e sociopaticos atos de violência do governo brasileiro contra o povo brasileiro, mas também veremos, como este conflito foi uma grande oportunidade de as forças armadas testarem armas de ponta, as mais recentes e eficazes descobertas da Engenharia Bélica, contra uma população tão miséravel, que nem mesmo tinha recursos para resistir, mas que mostraram imensa coragem, para enfrentar até mesmo um inimigo infinitamente mais forte, e com mais poder de fogo, Canudos não se rendeu um exemplo único em toda a história. A cidade caiu ao entardecer do dia 5 num combate onde tombaram seus ultimos defensores que todos morreram. Eram este 1 menino, 1 velho e 2 homens feitos que pereceram frente os raívosos rugidos de mais de 5.000 soldadados (Euclides da Cunha, "Os Sertões" ) .

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Revolveres.

Colt 1892. 


Este foi o primeiro Revolver de Ação Dupla, fabricado na história dos Estados Unidos, com um prático sistema para recarga e uso, tinha capacidade para 6 tiros, com munição de calibre 38.

Este foi projetado nos Estados Unidos para ser usado, tanato pela marinha americana, quanto para o exército americano, foi o primeiro revolver a usar uma coronha feita de um sólido acabamento em madeira tornando a perfeita para pontaria. Seu sistema de repetição era tão eficiente e moderno que os principios de fabricação são usados até hoje para fabricar diversos tipos de rolveres.

Colt 1877.

Foi um revolver de ação dupla, fabricado pela companhia norte americana Colt. Fabricado de 1877 até 1909, com um total de 150.000, armas fabricadas.


Revolver Beaumont-Adams.




Foi o primeiro revolver de ação dupla do mundo, muito preciso para ser utilizado a distâncias razoaveis, usva munição do calibre mais popular de sua época, o .47


Armas longa e rifles.

Gewehr 88.

Inventado após a Guerra Franco-Prussiana, de 1870-1871, e passou a ser utilizada pelo Exército Imperial Alemão, após a fundação deste ultimo.

O fuzil Gewehr 88 foi criado após a tenssões internacionais na Europa começarem a crescer cada vez mais, pricipalmente entre a França, que havia introduzido ao mundo todo novas armas e munições de ultima geração, e a Alemanha,  que ainda estava relativamente atrasada em relação a esta ultima, em relação ao desenvolvimento da técnologia bélica.
Disparava o moderno projetéis 7,9X57J, era a arma perfeita para o tipo de combates no solo cheio de relevos encontreados no Belo Monte e em canudos.

Mauser 1894.


Fuzil de infantaria de fabricação alemã comprado pelo governo brasileiro em 1895. Este fora fabricado apos o sucesso do Fuzil da Comissão Alemã de 1888, e entregue ao governo brasileiro com algumas modificações.

Carabina Comblain.

Esta carabina de fabricação belga foi usada por três exercitos diferentes na america do sul, o do Brasil, o do Chile e o do Peru (os 2 últimos na Guerra do Pacifico é claro), conviveu com diversas armas da industria alemã durante a guerra de canudos. Era uma das ultimas palavras em armas de longo alcance este rifle de altíssimo poder de fogo , carraegado por meio de um mecanismo de culatra.

Rifles Winchester.

Conhecido popularmente como a “ a armaque conquistou o Oeste’’, o primeiro modelo foi fabricado 1866, quando passou a cer muito utilizado pelo exercito norte americano em expedições militares contra os nativos.

Os conselheiristas e o exército brasileiro tinham alguns exemplares.

Bacamarte Turco.


Um bacamarte é uma arma de fogo de de cano curto e largo, parecendo uma garrucha alongada, alargada na boca e reforçada na coronha.[1] Embora os seus exemplares mais modernos sejam de cano longo, podia disparar munições improvisadas com pedras, vidro e até mesmo pregos.

Metralhadoras.

Gatling

Desenvolvida durante a Guerra-Civil Americana, funcionava com uma manivela que alimentava com muita munição inúmeros canos rotativos, que eram capazes de disparar até 6.000 tiros por minuto.




Canhões.

Canhão Krupp 60mm.

Desenvolvido nos anos 1880, pela companhia Alemã, Skoda.


A MATADEIRA.

O canhão inglês Withworth 32, era sem duvida nem uma, um monstro que pesava mais de 1 tonelada, o que o tornava dificil de ser posicionado e de ser movido, ainda mais no solo elevado que era ocupado pelas tropas federais.

Era conhecido pelos conselheiristas como “A matadeira”, pois com 1 único tiro poderia matar inumeras pessoas ao mesmo tempo.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Grandes Guerras do Brasil.

A Guerra de Canudos.

Cearense de nascimento,  Antônio Vicente Mandes Maciel, o futuro Antônio Conselheiro, foi educado para seguir carreira religiosa. Seu pai, pequeno comerciante, morreu em 1857. Com 29 anos de idade, teve então de abandonar os estudos para assumir os negócios do pai. Inapto para a atividade, abandonou o comércio e passou a perambular pelo sertão.

Em fins da década de 1860, transferiu-se para o norte da Bahia, onde começou sua pregação religiosa. Reuniu ali número crescente de fiéis, muitos expulsos de suas terras pelos coronéis. Em 1893, Antônio queimou em Bom Conselho, Bahia os editais de cobrança de impostos municipais, determinada pelo governo federal.

Perseguidos pela policia, ele e seus seguidores se refugiaram em Canudos, onde construiram o arraial de Belo Monte. De 1893 a 1897, cerca de 30 sertanejos viveram nessa comunidade. Diante da miséria em que vivia a população do sertão, esse lugar representava uma alternativa de vida: lá os pobres do campo encontravam conforto espiritual e condições para seu sustento. Ali não existia latifúndio nem opressão do coronel. A população do arraial dedicava-se às culturas de substência, ao artesanato e à construção de casas.

Com o tempo, Canudos passou a representar uma ameaça para s oligarquias da região. Sua vida igualitária atraía para o povoado a mão de obra superexplotada pelos luatifundiarios, o que provoca-va a queda da influência dos coronéis sobre a população.

Para combater o Conselheiro, difundiu-se a ideia de que era inimigo da Republiac. De fato atacava o governo republicano por ter separado a Igreja do Estado e instituido o casamento civil. A pretexto de esmagar aquele suposto foco monarquista o governo lançou contra ele nada mesno do que 4 expedições militares. A primeira com cem homens, foi vencida facilmente em novembro de 1896, por cerca de 1.000 seguidores de Conselheiro.

A segunda expedição reunia 550 soldados e entre outras armas dois canhões e duas metralhadoras. Partiu triunfante e voltou arrasad, perdendo mais de cem soldados. No Rio de Janeiro, o presidente Prudente Moraes autorizou a formção de nova expedição. À frente de 1.300 soldados estava o coronel Moreira César. Em março de 1897, a expedição caiu  numa emboscada. Moereira César foi mroto e 800 de seus soldados bateram em retirada.

O governo federal mobilizou então 5 mil homens, comandados pelo general Arthur Guimarães. Preparou-se a opinião pública: o exército iria salvar a Republica. 24 de setembro de 1897, Canudos estava carcada. Os combates duraram até 5 de outubro, quando então a cidade sucumbiu diante da superioridade bélica do inimigo.

Entre as atitudes adotadas por Antônio Conselheiro e seus adeptos, havia três que atraiam particularmente o ódio do governo republicano: a abolição da propriedade privada, a recusa em pagar impostos e uma vaga aspiração monarquista. Conselheiro, com efeito, prometia o retorno de dom. Sebastião, rei de Portugal morto em 1580 na batalha de Alcácer-Quibir, no norte da Africa, contra os mouros.

Na foto abaixo podemos ver a primeira construção da aldeia de Canudos. A igreja de Santo Antônio.



Depois da guerra, uma represa foi construida nos arredores da aldeia inundando suas ruinas por completo, em uma tentativa do governo de esquecer a história.

Más depois de anos de seca as ruinas finalmente reapareceram novamente.




A Revolta da Chibata.

Não era fácil a vida de marinheiro. Soldados baixos, serviço pesado, num ambiente sem higiene. Para piorar, em pleno no século XX, os marujos  podiam ser punidos com chicotadas. A ordem da punição vinha dos oficiais, que eram brancos, geralmente filhos de fazendeiros. Era como se simbolicamente, a escravidão no Brasil ainda existisse nu m único lugar: a Marinha de Guerra.

Alguns marinheiros eram enviados a Inglaterra para receber instruções. Foi então que eles tomaram contato com o movimento sindical europeu. Descobriram que na Inglaterra, os operários sabiam que o principal direito era o direito de defender os seus próprios direitos. A marinha inglesa lembrava que os castigos corporais tinham terminado desde os motins no navio Bounty, ainda no século XVIII. Quando os cruzadores chegaram na Baia de Guanabara, sua tripulação não estava mais disposta a aceitar humilhação. Escreveram uma petição aos comandantes, reinvindicando melhores condições de trabalho, melhor  soldo e fim de castigos humilhantes. A resposta do comando foi a prisão de alguns marinheiros e pior do que tudo, o chicoteamento de alguns deles.

O presidente Hermes da Fonseca estava no teatro, deliciando-se coma opera Tannbâuser, de Richard Wagner, quando recebeu a noticia de que os marinheiros haviam tomado conta dos navios e expulsado os oficiais para terra. E que faziam exigências ás autoridades . para o espanto das elites, os marinheios, liderados por um cabo semi-analfabeto chamado João Cândido, o Almirante Negro, manobrava espetacularmente os navios. E ameaçavam bombardear a cidade , caso não fossem atendidos. Falavam sério.  Cada encouraçado levava cerca de 1.000 tripulantes e estava carregando com uma artilharia capaz de varrer o Rio de Janeiro do mapa. A histeria tomou conta da cidade. Uma multidão de famílias tentou fugir para Petrópoles. No senado o opositor Riu Barbosa lembrava que se o governo não tinha capacidade de reprimir a revolta (e não tinha mesmo), então deveria negociar. De que os operários começaram a entrar em greve de solidariedade aos amotinados. Assim, os marinheiros passaram a receber soldo um pouquinho melhor, o tarbalho duro foi aliviado e acabou –se o chicote; também receberam a promessa de que não seriam punidos.  



A Guerra do Contestado

Quinze anos depois da morte de Conselheiro, começou no sul do país um conflito que tinha algumas semelhanças com o o de Canudos. Ocorreu em uma região de litígio entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Daí o nome de Guerra do Contestado. Envolveu cerca de 20 mil sertanejos e durou quatro anos, de 1914 a 1916, com combates quase ininnterruptos.

O problema de terras era grave na região. Os coroneis pressionavam os agregados a sairem das fazendas e estabelecerem-se por conta própria, apesar de quase não existirem na região terras disponiveis. Além disso, havia a ferrovia São Paulo-Rio Grande do Sul, cuja construção tinha sido concedida ao empresário norte-americano Percival Farquahr, dono da Brazil Railway Company.

Isto foi o que causou grande parte do descontentamento popular e de 1914 a 1916 o governo federal e os insurgentes batalharam quase que incessantemente, numa luta em que os federais se utilizariam dos mais modernos equipamentos bélicos.



A Revolução de 1932.

De início, o PRP tinha sido o grande derrotado pela revolução de 30. Passado o susto, os representantes da oligarquia cafeeira paulista se articularam para retomar  a supremacia. Contavam com o apoio de ex-aliados de Getúlio Vargas. Afinal, nem todos os que apoiaram a "revolução" tinham os mesmos ideais e objetivos. O
Partido Democrático (PD), com muitos jovens instruidos de classe média, defendiam ideias liberais que iam de encontro ás medidas autoritárias de Vargas.

O governante nomeado para São Paulo era o interventor tenentista  João Alberto. os líderes do FD ficaram decepcionados porque esperavam que Vargas tivesse indicado um deles. Apoiaram Getulio e agora estavm de fora.Para complicar, o interventor João Alberto era pernambucano. Pois as elites paulistas trataram de jogar o jogo baixo do preconceito  contra os nordestinos. Quando Vargas  percebeu o erro cometido e finalmente nomeou um cívil paulista para o cargo, Pedro de Toledo, era tarde demais. Os rebeldes assumiram o cintrole do Estado. Quem eram esses rebeldes? Em primeiro lugar, a Frente Única, união dos liberais do PD com os velhos políticos do PRP . Claro que as  velhs carcomidas oligarquias paulistas se envolviam naquilo tudo porque sonhavam em ter o poder nacional de volta. Más seriamos ingênuos se achássemos que foi só isso. Porque entre o pessoal do PD havia muita gente sincero coração liberal.

Grandeparte da classe  média paulista aderiu ao movimento. Gostarm muito da ideia da ideia de uma nova Constituição demôcratica, em vez daquele  autoritarismo que Getúlio desenhava. Por tanto, a Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1932, teve um aspecto contraditório de um lado, conservadora, tentativa das oligarquias de recuperar o poder, do outro, apoio da classe média em torno de propostas liberais. Note uma coisa importante: boa parte da classe média paulista teceu cachecóis para os soldados porque tinha arrepios aos ouvir falar de tenentes. Como já dissemos antes, nem sempre as ideias tenentistas

Eram compartilhadas pela classe média. O rádio, que apareceu pela primeira vez como grande divulgador de propaganda politica no Brasil, repetia chavões do tipo "São Paulo é uma locomotiva poderosa, carregando 20 vagões vazios (os Estados do Brasil)". Sucesso danado nas rodas de truco. O mais curioso é que elementos do Rio de Janeiro apoiaram o movimento paulista, embora sem nenhum efeito prático.

A classe operaria mais consciente, que tinham apanhado feio em greves recentes, não cedeu a nenhum apelo.

Ignorou solenemente o movimento paulista.

 Fontes:
 * Schmidt, Mario- Nova História Crítica - Editora Nova Geração, 2009.
 * Arruda, Jose Jobson de Andrade e Piletti, Nelson - Toda a História: História Geral e História do Brasil -  Editora Atica , 1988.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O resume de uma guerra.

Não estou intensamente pensando na perda de bens, enorme e séria, como ela o é realmente, que tudo isso envolve, más unicamente na destruição desenfreada das vidas dos não combatentes, homens, mulheres e crianças, vítimas de perseguições (…) Os bens podem ser esgotados, as vidas de pessoas pacíficas e inocentes não podem. A presente da guerra submarina na Alemanha contra o trafico comercial é uma batalha contra o gênero humano (…) Estamos presentemente a ponto de aceitar o desafio para uma batalha com este inimigo natural da liberdade e devemos gastar todas as energias na Nação para testar e anular suas pretenções e seu poderio. Estamos satisfeitos, agora que vemos bem os fatos sem nenhum véu ou falsa pretensão a recobri-los, de lutar assim para ultimar a paz mundial e libetar as populações, incluindo os próprios alemães; para que sejam observados os direitos de Nações grandes e pequenas(...) O mundo tem de ser salvo pela democracia”.

                                                                                (Woodrow Wilson presidente dos EUA)






As origens da guerra.

A primeira Guerra Mundial foi, em ultima instância, o resultado dos atritos permanentes provocados pelo imperialismo das grandes potências, agrupadas em dois blocos: a Tríplice Aliança, fromada pela diplomacia alemã, e a Tríplice Entente, articulada pelos franceses. Dessa conjunção de forças, bem como dos ressentimentos nacionalistas e das rivalidades econômica e políticas entre as várias nações envolvidas, resultaram os pontos de atritos permanentes:

  • França x Alemanha – Os franceses queriam recuperar a Alsácia - Lorena, perdida em 1870 para os alemães.
  • Inglaterra x Alemanha – A concorrência comercial e industrial entre as duas potências se tyraduzia em intensa rivalidade naval.
  • Alemanha x Rússia – A rota Constantinopla - Mediterrâneo do imperialismo russo cruzava com a rota Berlim – Constantinopla – Bagdá do imperialismo alemão.
  • Rússia x Áustria – O pan – eslavismo russo apoiava as pretensões de independência dos povos eslavos dominados pelo Império Austro-Hungaro, como o movimento pelo reagrupamento dos croatas e eslovenos em torno da Servia.




A questão balcânica.

A rede de alianças era como uma bomba armada para explodir ao primeiro esbarrão. O imperialismo gerava atritos nas colônias; o nacionali9smo gerava atritos na Europa.

Em 1908, as Áustria anunciou a anexação da Bósnia – Herzegóvina, contrariando interesses sérvios e russos. O nacionalismo sérvio explodiu em 18 de junho de 1914. No dia 28, um estudante bósnio, Gavrilo Princip assassinou o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austriaco e sua esposa, em Sarajevo, capital da Bósnia.

A Áustria decidiu eliminar o problema de vez, ameaçando a Sérvia de guerra caso esta não cumprisse uma série de exigências , como a investigação do atentado por oficiais austríacos. A Alemanha deu sua aprovação a Áustria. Más a Rússia não podia permitir a inferiorização do elo mais importante da política pan – eslava, a Sérvia. Poincaré, presidente da França, numa fala ambígua em São Petersburgo, pareceu garantir apoio ao governante Nicolau II.

Aconselhada pela Rússia, a Sérvia não aceitou o ultimato austríaco. Em 28 de julho de 1914, a Áustria declarou guerra a Sérvia. A Rússia mobilizou suas tropas. Contando com a neutralidade inglesa, os alemães apoiaram a Áustria e declararam guerra aos russos em 1° de agosto e, dois dias depois aos franceses.

A Itália, alegando o caráter defensivo de seu tratado com os alemães, manteve-se neutra (iria juntar-se à Entente em 1915). A Inglaterra inclinava-se para uma medição. Más em 4 de agosto decidiu-se pela guerra contra a Alemanha, pois esta violara a neutralidade da bélgica, ao invadi-la para atacar a França.



Nações em guerra.

Poderes Centrais e seus aliados: Alemanha, Áustria – Hungria, Turquia, Bulgaria.

Entente e seus aliados: Sérvia, Rússia, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Japão, Portugal, Montenegro, Itália, San Marino, Romênia, Grécia, Estados Unidos, Brasil, China.




As fases da guerra.

No começo, as forças em confronto se equilibraram, em número de habitantes e de soldados. Diferentes, em número de habitantes e de soldados. Diferentes eram os equipamentos e recursos. A Entente não tinha canhões de longo alcance, más dominava os mares, graças ao poderio naval inglês.

Nos quatro anos de conflito, as operações militares podem ser divididas em três fases:

  • Guerra de Movimento (agosto-novembro de 1914)- sob comando do genral Helmut Von Moltke, os alemães aplicaram o plano do general Graff Schielifen, de 1900. Lançar o grosso das tropas contra a França, passando pela Belgica; a seguir, voltando-se contra os russos rapidamente, após a rendição francesa.
  • Guerra de posições (novembro de 1914 à março de 1918) – os moviemntos em assa deram poucos resultados. Cada centimetros que se avançavam no mapa custava longa preparação e milhares de vidas. A frente de imobilizou por três anos. Protegidos por arame farpado, os exércitos se enterraram em trincheiras, onde a lam, o frio, os ratos e tifo matavam tanto quantoas metralhadoras e os canões. Assim mesmo, foram feitas tentativas de qubrar as linhas defensivas alemãs Champagne, 1914; Verdun e Somme 1916). Mas os avanços de um lado e do outro, eram isignificantes.
  • Ofensivas de 1918 – vários elementos modificaram as condições de combate; o uso de tanques, a partir de 1916, que possibilitou ultrapassar as trincheiras; a maior eficiência dos aviõers de caça, bombardeios e observação, e a chegada dos norte-americanos, com 1,2 milões de soldados em 1917.




Os Estados Unidos na guerra.

Inicialmente , os EUA mantiveram-se neutros. O presidente Woodrow Wilson esperava que com o esgotamento dos combatentes o país se transforma-se em uma espécie de mediador do conflito.

A neutralidade ficou difícil, pois os aliados passaram a comprar mais dos EUA, que se dispuseram a uma politica de solidariedade. Aos poucos, estabeleceu-se também a solidariedade financeira: depois de esgotarem seus estoques de ouro em importações, França e Inglaterra obtiveram soa bancos norte-americanos grandes empréstimos.

Por outro lado, a guerra submarina alemã causava enormes danos a marinha mercante americana. Ela ameaçava frear as exportações do país, provocando excesso de produtos no mercado interno; e os banqueiros temiam perder o dinheiro investido em caso de derrota da Entente.

Dois incidentes levaram o Congresso norte-americano e apoiar a proposta do presidnete Wilson de entrar na guerra ao lado da Entente contra a Alemanh: o torpedeamento do navio Vigilentia e a revelação de que os alemães tinham oferecido ao México uma aliança contra os EUA.

Em 6 de abril de 1917, os EUA declararam guerra a Alemanha.





O Brasil vai a guerra.

Em abril de 1917, os alemães afundaram no Canal da Mancha o navio mercantes brasileiro Paraná: três pessoas morreram. Em represália, o Brasil rompe relações diplomáticas com os agressores. Em outubro, outro navio brasileiro, o Macau, é atacado. A indignação toma conta do país. Em diverssas regiões, os alemães e seus negócios são de agressões; e o governo brasileiro decide declarar guerra aos alemães.

No final de 1917, desembarcaram na Europa uma equipe medica e soldados para auxiliar a Entente em missões de patrulhamento. A marinha coloca a disposição barcos de guerra, como o Rio Grande do Sul, Bahia, Paranhyba e Rio Grande do Norte.








A saída da Rússia e o fim da guerra.

Aliviado da frente oriental, o chefe do estado alemão, Hidenburg, estabeleceu uma linha fortificada. Com as forças vindas da frente russa, os alemães puderam romper os Alpes e invadir Veneza no Norte da Itália. Iniciaram a batalha da França: aviões e canhões Berta de longo alcance bombardearam Paris.

Sob o comando do general Foch, os aliados derrotaram os alemães novamente no rio Marne, pertod e Paris. As forças reunidas em torno dos alemães entraram em colapso. Na Macedônia, a Bulgaria depôs armas. Na Síria, os ingleses obrigaram os turcos a a capitular. Os austriacos vencidos pela Itália, abandonaram a luta.

A Alemanha não tinha mais possibilidade de vencer a guerra. Diante de uma derrota militar e de uma revolta popular que se espalhava pelo país. Guilherme II abdicou.


Em 9 de novembro de 1918 a Republica foi proclamada. No dia 11 os alemães capitularam e aceitaram, todas as sanções impostas pelos aliados.