quinta-feira, 20 de junho de 2013

O resume de uma guerra.

Não estou intensamente pensando na perda de bens, enorme e séria, como ela o é realmente, que tudo isso envolve, más unicamente na destruição desenfreada das vidas dos não combatentes, homens, mulheres e crianças, vítimas de perseguições (…) Os bens podem ser esgotados, as vidas de pessoas pacíficas e inocentes não podem. A presente da guerra submarina na Alemanha contra o trafico comercial é uma batalha contra o gênero humano (…) Estamos presentemente a ponto de aceitar o desafio para uma batalha com este inimigo natural da liberdade e devemos gastar todas as energias na Nação para testar e anular suas pretenções e seu poderio. Estamos satisfeitos, agora que vemos bem os fatos sem nenhum véu ou falsa pretensão a recobri-los, de lutar assim para ultimar a paz mundial e libetar as populações, incluindo os próprios alemães; para que sejam observados os direitos de Nações grandes e pequenas(...) O mundo tem de ser salvo pela democracia”.

                                                                                (Woodrow Wilson presidente dos EUA)






As origens da guerra.

A primeira Guerra Mundial foi, em ultima instância, o resultado dos atritos permanentes provocados pelo imperialismo das grandes potências, agrupadas em dois blocos: a Tríplice Aliança, fromada pela diplomacia alemã, e a Tríplice Entente, articulada pelos franceses. Dessa conjunção de forças, bem como dos ressentimentos nacionalistas e das rivalidades econômica e políticas entre as várias nações envolvidas, resultaram os pontos de atritos permanentes:

  • França x Alemanha – Os franceses queriam recuperar a Alsácia - Lorena, perdida em 1870 para os alemães.
  • Inglaterra x Alemanha – A concorrência comercial e industrial entre as duas potências se tyraduzia em intensa rivalidade naval.
  • Alemanha x Rússia – A rota Constantinopla - Mediterrâneo do imperialismo russo cruzava com a rota Berlim – Constantinopla – Bagdá do imperialismo alemão.
  • Rússia x Áustria – O pan – eslavismo russo apoiava as pretensões de independência dos povos eslavos dominados pelo Império Austro-Hungaro, como o movimento pelo reagrupamento dos croatas e eslovenos em torno da Servia.




A questão balcânica.

A rede de alianças era como uma bomba armada para explodir ao primeiro esbarrão. O imperialismo gerava atritos nas colônias; o nacionali9smo gerava atritos na Europa.

Em 1908, as Áustria anunciou a anexação da Bósnia – Herzegóvina, contrariando interesses sérvios e russos. O nacionalismo sérvio explodiu em 18 de junho de 1914. No dia 28, um estudante bósnio, Gavrilo Princip assassinou o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austriaco e sua esposa, em Sarajevo, capital da Bósnia.

A Áustria decidiu eliminar o problema de vez, ameaçando a Sérvia de guerra caso esta não cumprisse uma série de exigências , como a investigação do atentado por oficiais austríacos. A Alemanha deu sua aprovação a Áustria. Más a Rússia não podia permitir a inferiorização do elo mais importante da política pan – eslava, a Sérvia. Poincaré, presidente da França, numa fala ambígua em São Petersburgo, pareceu garantir apoio ao governante Nicolau II.

Aconselhada pela Rússia, a Sérvia não aceitou o ultimato austríaco. Em 28 de julho de 1914, a Áustria declarou guerra a Sérvia. A Rússia mobilizou suas tropas. Contando com a neutralidade inglesa, os alemães apoiaram a Áustria e declararam guerra aos russos em 1° de agosto e, dois dias depois aos franceses.

A Itália, alegando o caráter defensivo de seu tratado com os alemães, manteve-se neutra (iria juntar-se à Entente em 1915). A Inglaterra inclinava-se para uma medição. Más em 4 de agosto decidiu-se pela guerra contra a Alemanha, pois esta violara a neutralidade da bélgica, ao invadi-la para atacar a França.



Nações em guerra.

Poderes Centrais e seus aliados: Alemanha, Áustria – Hungria, Turquia, Bulgaria.

Entente e seus aliados: Sérvia, Rússia, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Japão, Portugal, Montenegro, Itália, San Marino, Romênia, Grécia, Estados Unidos, Brasil, China.




As fases da guerra.

No começo, as forças em confronto se equilibraram, em número de habitantes e de soldados. Diferentes, em número de habitantes e de soldados. Diferentes eram os equipamentos e recursos. A Entente não tinha canhões de longo alcance, más dominava os mares, graças ao poderio naval inglês.

Nos quatro anos de conflito, as operações militares podem ser divididas em três fases:

  • Guerra de Movimento (agosto-novembro de 1914)- sob comando do genral Helmut Von Moltke, os alemães aplicaram o plano do general Graff Schielifen, de 1900. Lançar o grosso das tropas contra a França, passando pela Belgica; a seguir, voltando-se contra os russos rapidamente, após a rendição francesa.
  • Guerra de posições (novembro de 1914 à março de 1918) – os moviemntos em assa deram poucos resultados. Cada centimetros que se avançavam no mapa custava longa preparação e milhares de vidas. A frente de imobilizou por três anos. Protegidos por arame farpado, os exércitos se enterraram em trincheiras, onde a lam, o frio, os ratos e tifo matavam tanto quantoas metralhadoras e os canões. Assim mesmo, foram feitas tentativas de qubrar as linhas defensivas alemãs Champagne, 1914; Verdun e Somme 1916). Mas os avanços de um lado e do outro, eram isignificantes.
  • Ofensivas de 1918 – vários elementos modificaram as condições de combate; o uso de tanques, a partir de 1916, que possibilitou ultrapassar as trincheiras; a maior eficiência dos aviõers de caça, bombardeios e observação, e a chegada dos norte-americanos, com 1,2 milões de soldados em 1917.




Os Estados Unidos na guerra.

Inicialmente , os EUA mantiveram-se neutros. O presidente Woodrow Wilson esperava que com o esgotamento dos combatentes o país se transforma-se em uma espécie de mediador do conflito.

A neutralidade ficou difícil, pois os aliados passaram a comprar mais dos EUA, que se dispuseram a uma politica de solidariedade. Aos poucos, estabeleceu-se também a solidariedade financeira: depois de esgotarem seus estoques de ouro em importações, França e Inglaterra obtiveram soa bancos norte-americanos grandes empréstimos.

Por outro lado, a guerra submarina alemã causava enormes danos a marinha mercante americana. Ela ameaçava frear as exportações do país, provocando excesso de produtos no mercado interno; e os banqueiros temiam perder o dinheiro investido em caso de derrota da Entente.

Dois incidentes levaram o Congresso norte-americano e apoiar a proposta do presidnete Wilson de entrar na guerra ao lado da Entente contra a Alemanh: o torpedeamento do navio Vigilentia e a revelação de que os alemães tinham oferecido ao México uma aliança contra os EUA.

Em 6 de abril de 1917, os EUA declararam guerra a Alemanha.





O Brasil vai a guerra.

Em abril de 1917, os alemães afundaram no Canal da Mancha o navio mercantes brasileiro Paraná: três pessoas morreram. Em represália, o Brasil rompe relações diplomáticas com os agressores. Em outubro, outro navio brasileiro, o Macau, é atacado. A indignação toma conta do país. Em diverssas regiões, os alemães e seus negócios são de agressões; e o governo brasileiro decide declarar guerra aos alemães.

No final de 1917, desembarcaram na Europa uma equipe medica e soldados para auxiliar a Entente em missões de patrulhamento. A marinha coloca a disposição barcos de guerra, como o Rio Grande do Sul, Bahia, Paranhyba e Rio Grande do Norte.








A saída da Rússia e o fim da guerra.

Aliviado da frente oriental, o chefe do estado alemão, Hidenburg, estabeleceu uma linha fortificada. Com as forças vindas da frente russa, os alemães puderam romper os Alpes e invadir Veneza no Norte da Itália. Iniciaram a batalha da França: aviões e canhões Berta de longo alcance bombardearam Paris.

Sob o comando do general Foch, os aliados derrotaram os alemães novamente no rio Marne, pertod e Paris. As forças reunidas em torno dos alemães entraram em colapso. Na Macedônia, a Bulgaria depôs armas. Na Síria, os ingleses obrigaram os turcos a a capitular. Os austriacos vencidos pela Itália, abandonaram a luta.

A Alemanha não tinha mais possibilidade de vencer a guerra. Diante de uma derrota militar e de uma revolta popular que se espalhava pelo país. Guilherme II abdicou.


Em 9 de novembro de 1918 a Republica foi proclamada. No dia 11 os alemães capitularam e aceitaram, todas as sanções impostas pelos aliados.