“Não
estou intensamente pensando na perda de bens, enorme e séria, como
ela o é realmente, que tudo isso envolve, más unicamente na
destruição desenfreada das vidas dos não combatentes, homens,
mulheres e crianças, vítimas de perseguições (…) Os bens podem
ser esgotados, as vidas de pessoas pacíficas e inocentes não podem.
A presente da guerra submarina na Alemanha contra o trafico comercial
é uma batalha contra o gênero humano (…) Estamos presentemente a
ponto de aceitar o desafio para uma batalha com este inimigo natural
da liberdade e devemos gastar todas as energias na Nação para
testar e anular suas pretenções e seu poderio. Estamos satisfeitos,
agora que vemos bem os fatos sem nenhum véu ou falsa pretensão a
recobri-los, de lutar assim para ultimar a paz mundial e libetar as
populações, incluindo os próprios alemães; para que sejam
observados os direitos de Nações grandes e pequenas(...) O mundo
tem de ser salvo pela democracia”.
(Woodrow Wilson presidente dos EUA)
As origens
da guerra.
A primeira Guerra
Mundial foi, em ultima instância, o resultado dos atritos
permanentes provocados pelo imperialismo das grandes potências,
agrupadas em dois blocos: a Tríplice Aliança, fromada pela
diplomacia alemã, e a Tríplice Entente, articulada pelos franceses.
Dessa conjunção de forças, bem como dos ressentimentos
nacionalistas e das rivalidades econômica e políticas entre as
várias nações envolvidas, resultaram os pontos de atritos
permanentes:
- França x Alemanha – Os franceses queriam recuperar a Alsácia - Lorena, perdida em 1870 para os alemães.
- Inglaterra x Alemanha – A concorrência comercial e industrial entre as duas potências se tyraduzia em intensa rivalidade naval.
- Alemanha x Rússia – A rota Constantinopla - Mediterrâneo do imperialismo russo cruzava com a rota Berlim – Constantinopla – Bagdá do imperialismo alemão.
- Rússia x Áustria – O pan – eslavismo russo apoiava as pretensões de independência dos povos eslavos dominados pelo Império Austro-Hungaro, como o movimento pelo reagrupamento dos croatas e eslovenos em torno da Servia.
A questão balcânica.
A rede de alianças era como uma bomba armada para
explodir ao primeiro esbarrão. O imperialismo gerava atritos nas
colônias; o nacionali9smo gerava atritos na Europa.
Em 1908, as Áustria anunciou a anexação da Bósnia –
Herzegóvina, contrariando interesses sérvios e russos. O
nacionalismo sérvio explodiu em 18 de junho de 1914. No dia 28, um
estudante bósnio, Gavrilo Princip assassinou o arquiduque Francisco
Ferdinando, herdeiro do trono austriaco e sua esposa, em Sarajevo,
capital da Bósnia.
A Áustria decidiu eliminar o problema de vez, ameaçando
a Sérvia de guerra caso esta não cumprisse uma série de exigências
, como a investigação do atentado por oficiais austríacos. A
Alemanha deu sua aprovação a Áustria. Más a Rússia não podia
permitir a inferiorização do elo mais importante da política pan –
eslava, a Sérvia. Poincaré, presidente da França, numa fala
ambígua em São Petersburgo, pareceu garantir apoio ao governante
Nicolau II.
Aconselhada pela Rússia, a Sérvia não aceitou o
ultimato austríaco. Em 28 de julho de 1914, a Áustria declarou
guerra a Sérvia. A Rússia mobilizou suas tropas. Contando com a
neutralidade inglesa, os alemães apoiaram a Áustria e declararam
guerra aos russos em 1° de agosto e, dois dias depois aos franceses.
A Itália, alegando o caráter defensivo de seu tratado
com os alemães, manteve-se neutra (iria juntar-se à Entente em
1915). A Inglaterra inclinava-se para uma medição. Más em 4 de
agosto decidiu-se pela guerra contra a Alemanha, pois esta violara a
neutralidade da bélgica, ao invadi-la para atacar a França.
Nações em guerra.
Poderes
Centrais e seus aliados:
Alemanha, Áustria – Hungria, Turquia, Bulgaria.
Entente
e seus aliados: Sérvia,
Rússia, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Japão, Portugal,
Montenegro, Itália, San Marino, Romênia, Grécia, Estados Unidos,
Brasil, China.
As fases da guerra.
No começo, as forças em confronto se equilibraram, em
número de habitantes e de soldados. Diferentes, em número de
habitantes e de soldados. Diferentes eram os equipamentos e recursos.
A Entente não tinha canhões de longo alcance, más dominava os
mares, graças ao poderio naval inglês.
Nos quatro anos de conflito, as operações militares
podem ser divididas em três fases:
- Guerra de Movimento (agosto-novembro de 1914)- sob comando do genral Helmut Von Moltke, os alemães aplicaram o plano do general Graff Schielifen, de 1900. Lançar o grosso das tropas contra a França, passando pela Belgica; a seguir, voltando-se contra os russos rapidamente, após a rendição francesa.
- Guerra de posições (novembro de 1914 à março de 1918) – os moviemntos em assa deram poucos resultados. Cada centimetros que se avançavam no mapa custava longa preparação e milhares de vidas. A frente de imobilizou por três anos. Protegidos por arame farpado, os exércitos se enterraram em trincheiras, onde a lam, o frio, os ratos e tifo matavam tanto quantoas metralhadoras e os canões. Assim mesmo, foram feitas tentativas de qubrar as linhas defensivas alemãs Champagne, 1914; Verdun e Somme 1916). Mas os avanços de um lado e do outro, eram isignificantes.
- Ofensivas de 1918 – vários elementos modificaram as condições de combate; o uso de tanques, a partir de 1916, que possibilitou ultrapassar as trincheiras; a maior eficiência dos aviõers de caça, bombardeios e observação, e a chegada dos norte-americanos, com 1,2 milões de soldados em 1917.
Os
Estados Unidos na guerra.
Inicialmente , os EUA mantiveram-se neutros. O
presidente Woodrow Wilson esperava que com o esgotamento dos
combatentes o país se transforma-se em uma espécie de mediador do
conflito.
A neutralidade ficou difícil, pois os aliados passaram
a comprar mais dos EUA, que se dispuseram a uma politica de
solidariedade. Aos poucos, estabeleceu-se também a solidariedade
financeira: depois de esgotarem seus estoques de ouro em importações,
França e Inglaterra obtiveram soa bancos norte-americanos grandes
empréstimos.
Por outro lado, a guerra submarina alemã causava
enormes danos a marinha mercante americana. Ela ameaçava frear as
exportações do país, provocando excesso de produtos no mercado
interno; e os banqueiros temiam perder o dinheiro investido em caso
de derrota da Entente.
Dois incidentes levaram o Congresso norte-americano e
apoiar a proposta do presidnete Wilson de entrar na guerra ao lado
da Entente contra a Alemanh: o torpedeamento do navio Vigilentia e a
revelação de que os alemães tinham oferecido ao México uma
aliança contra os EUA.
Em 6 de abril de 1917, os EUA declararam guerra a
Alemanha.
O Brasil vai a guerra.
Em abril de 1917, os alemães afundaram no Canal da
Mancha o navio mercantes brasileiro Paraná: três pessoas morreram.
Em represália, o Brasil rompe relações diplomáticas com os
agressores. Em outubro, outro navio brasileiro, o Macau, é atacado.
A indignação toma conta do país. Em diverssas regiões, os alemães
e seus negócios são de agressões; e o governo brasileiro decide
declarar guerra aos alemães.
No final de 1917, desembarcaram na Europa uma equipe
medica e soldados para auxiliar a Entente em missões de
patrulhamento. A marinha coloca a disposição barcos de guerra, como
o Rio Grande do Sul, Bahia, Paranhyba e Rio Grande do Norte.
A saída da Rússia e o fim da guerra.
Aliviado da frente oriental, o chefe do estado alemão,
Hidenburg, estabeleceu uma linha fortificada. Com as forças vindas
da frente russa, os alemães puderam romper os Alpes e invadir Veneza
no Norte da Itália. Iniciaram a batalha da França: aviões e
canhões Berta de longo alcance bombardearam Paris.
Sob o comando do general Foch, os aliados derrotaram os
alemães novamente no rio Marne, pertod e Paris. As forças reunidas
em torno dos alemães entraram em colapso. Na Macedônia, a Bulgaria
depôs armas. Na Síria, os ingleses obrigaram os turcos a a
capitular. Os austriacos vencidos pela Itália, abandonaram a luta.
A Alemanha não tinha mais possibilidade de vencer a
guerra. Diante de uma derrota militar e de uma revolta popular que se
espalhava pelo país. Guilherme II abdicou.
Em 9 de novembro de 1918 a Republica foi proclamada. No
dia 11 os alemães capitularam e aceitaram, todas as sanções
impostas pelos aliados.